12 de ago. de 2016
Trabalhos apresentados no Colóquio Internacional Mikhail Bakunin
Segue o link dos trabalhos apresentados no Colóquio Internacional Mikhail Bakunin, realizado entre os dias 10 e 13 de novembro de 2014 na cidade de São Paulo.
https://coloquiobakuninait.wordpress.com/memorias/
23 de dez. de 2014
27 de nov. de 2014
10 de set. de 2014
Em breve, obra inovadora com textos de Bakunin em português
Em breve será lançado o livro “De baixo para cima e da periferia para o centro”, textos de Mikhail Bakunin, obra organizada pelo Núcleo de Estudos do Poder/UFRRJ. O livro reúne textos inéditos e na íntegra, obra inovadora no Brasil.
2 de set. de 2014
Arquivo Bakunin e Laboratório de Ensino de História/UFG convidam para evento
Organização: Arquivo Bakunin e Laboratório de Ensino de História/LEHIS-UFG.
Obs: O evento irá valer horas-extracurriculares.
3 de ago. de 2014
Da vontade à liberdade: trabalho, ciência e educação em Mikhail Bakunin (Rafael David Abrunhosa, 2013)
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar/compreender os conceitos de ciência, trabalho e educação, separados e em sua relação, segundo o pensador socialista russo do século XIX Mikhail Bakunin. Bakunin compreende a realidade em eterna disputa e acentua que na sociedade de classes as Ciências e a Educação cumprem um importante papel de dominação da burguesia sobre o proletariado. A dominação da burguesia sobre o proletariado assenta-se, para Bakunin, na injusta divisão social do trabalho, em que uma minoria executa funções de controle/domínio enquanto uma maioria executa funções laborais. Essa divisão é desenvolvida pelo modelo burguês de educação que separa a formação intelectual da manual. Assim o pensador russo compreende o trabalho, que no autor possui uma singular análise sociológica, aliado à Educação que poderia libertar o homem (liberdade). A esse modelo proposto o autor denominava de instrução integral. Dessa forma a instrução integral não poderia ser aplicada na sociedade capitalista, pois sua divisão social do trabalho impede a unidade entre estudo e trabalho. A instrução integral seria a base da sociedade futura, pois só ela permitiria o fim da divisão entre trabalho intelectual e manual.
20 de jul. de 2014
Elementos de uma análise bakuniniana da burocracia (René Berthier, 2011)
Texto publicado originalmente no livro Marxismo e Anarquismo, de René Berthier e Éric Vilain, publicado pela editora Imaginário em 2011. Tradução: Plínio Augusto Coêlho.
Bakunin fazia política? (Éric Vilain, 2011)
Texto publicado originalmente no livro Marxismo e Anarquismo, de René Berthier e Éric Vilain, publicado pela editora Imaginário em 2011. Tradução: Plínio Augusto Coêlho.
19 de jul. de 2014
Comentário de Bakunin sobre o livro O capital de Karl Marx
Comentário de Mikhail Bakunin em 1871 sobre O capital de Larl Marx.(Obs: Bakunin travou contato apenas com o Livro I, pois veio a falecer em 1876 e o livro II foi lançado apenas em 1885):
“Das Kapital, Kritik der politischen Oekonomie, de Karl Marx; I Volume. Há muito tempo já que esta obra deveria ter sido traduzida para francês, pois nenhuma outra, que eu saiba, contem uma análise tão profunda, tão luminosa, tão cientifica, tão decisiva e, se assim me posso exprimir, tão implacavelmente desmascaradora, da formação do capital burguês e da exploração sistemática e cruel que este capital continua a exercer sobre o trabalho do proletariado. O único defeito desta obra, perfeitamente positivista, por mais que isso desagrade a La Liberté, de Bruxelas – positivista no sentido de, fundado sobre um estudo aprofundado dos fatos econômicos, não admitir outra lógica senão a dos fatos –, o seu único defeito, digo eu, é o de ter sido escrita em parte, mas em parte somente, num estilo demasiado metafísico e abstrato, que terá sem dúvida induzido em erro La Liberté, de Bruxelas, e que torna a sua leitura difícil e quase inacessível à maior parte dos operários. No entanto, seriam sobretudo os operários quem a deveriam ler. Os burgueses não a lerão nunca, ou, se a lerem, não a quererão compreender, e, se a compreenderem, nunca falarão dela; pois esta obra é, nada mais nada menos, uma condenação à morte, cientificamente motivada e irrevogavelmente pronunciada, não contra eles como indivíduos, mas contra a sua classe”.
BAKUNINE, Michel. Revolução social ou ditadura militar. Lisboa: Arcádia, 1975.
A evolução do pensamento filosófico e político de Bakunin (Angel Cappelletti, 2014)
A Evolução do pensamento filosófico e político de Bakunin, Ángel Cappelletti. 1983. Disponibilizado no site The Anarchist Library. Originalmente publicado em Polêmica, n° 07, Abril de 1983. E traduzido para o português pelo Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí.
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[2014, ano Bakunin] Colóquio Internacional Bakunin e a AIT - 10 a 13 de novembro - USP/FFLCH
Mais uma iniciativa em decorrência do bicentenário de Mikhail Bakunin, desta vez no Brasil e organizada pela Biblioteca Terra Livre de São Paulo. Abaixo segue trecho do chamado do Colóquio e link do evento.
Em 2014, completam-se 200 anos do nascimento de Mikhail Bakunin e 150 anos da fundação da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). Para comemorar estas datas, a Biblioteca Terra Livre organizará o Colóquio Internacional Mikhail Bakunin e a AIT. Pretendemos com este evento marcar a importância, ainda presente nos dias de hoje, do pensamento e da ação de Mikhail Bakunin e da experiência da AIT para o anarquismo. Continuar lendo
https://coloquiobakuninait.wordpress.com/
[Futuros lançamentos] Bakunin, o satã da revolta (Fritz Brupbacher)
A Biblioteca Social Fábio Luz anunciou que entre os futuros lançamentos da Editora Imaginário está a biografia escrita por Franz Brupbacher sobre Bakunin chamada "Bakunin: o satã da revolta". Ficamos no aguardo.
Outros lançamentos também foram anunciados pela página do facebook do Colóquio Internacional Bakunin e a AIT, segue imagem abaixo.
[2014, ano Bakunin] No Peru, convoca-se para o envio de ensaios sobre a vida, obra e influência de Bakunin na atualidade
Em decorrência do bicentenário de Bakunin, organizam-se variadas conferências e iniciativas científicas e editoriais em torno da vida e obra do pensador russo. No evento peruano aceitam-se artigos em castellano, português e línguas originárias da América Latina. Os textos devem ser enviados para o email bakuninhoy@gmail.com.
Abaixo a convocatório para a compilação de estudos sobre Bakunin.
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Saludos
a todos, en el marco del bicentenario del natalicio de Bakunin y como
parte de las actividades propuestas para reivindicar sus aportes y su
actividad revolucionaria, además como parte del impulso de
consolidar y generar practicas libertarias en la región se plantea
la elaboración de un texto compilado de ensayos y artículos
referidos a:
- La influencia de bakunin en la actualidad
- La influencia de bakunin en la actualidad
- Planteamiento políticos de Bakunin: internacionalismo proletario, política de consejos, la organización específica y la participación social, etc
- Propuestas políticas para los conflictos sociales, posturas libertarias en torno a los conflictos: socio-laborales, ecológico-distribuitivos, territoriales, etc.
Materialismo, anarquismo e revolução social: o bakuninismo como filosofia e política do movimento operário e socialista (Andrey Cordeiro Ferreira, NEP/CPDA-UFRRJ, 2013)
Trabalho apresentado no XXVII Simpósio Nacional de História/ANPUH: conhecimento histórico e diálogo social em Natal, RN, em 22 a 26 de julho de 2013.
O bakuninismo: ideologia, teoria, estratégia e programa revolucionário anarquista (Selmo Nascimento da Silva, NEP/UFRRJ, 2014)
Conferência apresentada durante o curso de extensão Teoria política anarquista e libertária no IFCS-UFRJ em 2014. Curso promovido pelo Observatório do Trabalho na América Latina/OTAL-IFCS-UFRJ, Núcleo de Estudos do Poder/NEP-CPDA-UFRRJ, Programa de Pós Graduação em Filosofia/PPGFIL-UERJ.
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A lógica do Estado em Bakunin (Felipe Corrêa, ITHA, 2014)
Resumo:
Este texto discute a lógica do Estado em Mikhail Bakunin, em seu período anarquista, a partir de uma abordagem imanente, que segue seus próprios pressupostos teórico-metodológicos e prioridades para a compreensão deste objeto. Na obra bakuniniana, o Estado moderno, em todas as suas formas ou regimes de governo, é considerado um instrumento político de dominação de classe que possui natureza dominadora, caráter de classe e função de garantir a dominação de classe. Essa tese bakuniniana é discutida por meio de
quatro argumentos: 1.) A dinâmica do Estado, em suas distintas formas, está relacionada a diferentes tipos de dominação, na esfera política e em outras; 2.) As dominações do Estado são levadas a cabo em função de interesses das classes dominantes, sendo que a burocracia é uma dessas classes; 3.) Tanto o Estado quanto a burocracia tendem a conservar-se, principalmente em caso de a dominação em nível sistêmico e estrutural perdurar; 4.) A abolição do Estado é imprescindível para o estabelecimento do socialismo e a garantia da emancipação popular.
Palavras chave: Mikhail Bakunin, anarquismo, teoria do Estado, antiestatismo.
O bakuninismo: um estudo sobre o coletivismo (Gabriel Almeida Cornélius, UFG, 2008)
Monografia apresentada a Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da Universidade Federal de Goiás para obtenção do título de Bacharelado e Licenciatura em História.Orientador: Prof. Dr. João Alberto da Costa Pinto.
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7 de dez. de 2013
Lançamento de obras de Bakunin em francês
Importantes textos de Bakunin foram lançados recentemente em francês. As Éditions du Chat Ivre lançou sob o título Principies et Organisation de la Société Internationale Révolutionnaire, o Catecismo Revolucionário (não confundir com o Catecismo do Revolucionário, cuja autoria é atribuída a Netchaiev) e o Programa da Sociedade Internacional Revolucionária, ambos produzidos em 1866.
Batizados de Organisation de la Société révolutionnaire internationale pela equipe do Instituto Internacional de História Social, localizado em Amsterdã e responsável pela compilação das obras completas de Baknin, estes textos possuem uma tradução para o português. Segue a referência: BAKUNIN, Mikhail. Catecismo revolucionário; Programa da Sociedade da Revolução Internacional. Tradução e organização de Plínio Augusto Coelho. São Paulo: Editora Imaginário, 2009. Já a Confession, lançada pela Le Passager Clandestin, possui uma tradução portuguesa do anos 1970.
"Ambos os textos de Bakunin aqui reunidos, O catecismo revolucionário e Os estatutos da sociedade secreta, de que o Catecismo é o programa (1866), apresentam (...) o anarquismo bakuninista. (...). O texto é apresentado por Jean-Christophe Angaut, professor de filosofia na École Normale Supérieure de Lyon, que também corrigiu e fez as notas de rodapé do texto baseado nos manuscritos originais." Éditions du Chat Ivre
"Uma longa parte da minha apresentação é dedicada a mostrar que este texto tem um estado intermediário do pensamento revolucionário russo - o que chamei de seu primeiro anarquismo que precede a sua (re) descoberta do movimento operário e da sua entrada em Internacional (1868)." Jean-Christophe Angaut
"Longe das vãs polêmicas que provocou este texto depois de sua descoberta na década de 1920 (...), esta história, que é também o mais belo texto literário Bakunin, é em primeiro lugar um grande testemunho de dentro dos movimentos revolucionários, de Paris a Berlim, de Praga a Dresden na Europa em chamas de 1848-1849". Le Passager Clandestin, 14 de maio de 2013
"Esta história é realmente uma das melhores obras literárias de Bakunin. Este é um testemunho excepcional das revoluções que abalaram a Europa. Ele inclui o curso e o processo de construção de uma ideia revolucionária. Esse texto é um dos poucos escritos autobiográficos do filósofo (...)." Boletim do CIRA (Centro Internacional de Pesquisas sobre o Anarquismo)
26 de nov. de 2013
2014, ano Bakunin
By A.N.A. on 21 de novembro de 2013
Comunicado:
O ano de 2014 marcará o 200º aniversário do nascimento de Bakunin.
A FA (Federação Anarquista) e a IFA (Internacional das Federações Anarquistas) vão se envolver em ações para promover as ideias e as práticas anarquistas, através da celebração do seu nascimento. A Federação Anarquista decidiu, em seu último congresso, desenvolver ações federais sobre o anarquismo em geral, e em particular de Bakunin. Bakunin teve um papel importante na estruturação e afirmação das ideias e práticas anarquistas contra o socialismo autoritário e o parlamentarismo, contra a religião e o Estado, dentro do movimento operário e sindical, e, finalmente, ao nível do internacionalismo revolucionário.
Conferência Internacional Comemorativa do Bicentenário de Mikhail Bakunin
Priamukhino (Região de Tver, Rússia). 12-13 de julho de 2014
Fonte
A 30 de maio de 2014 comemora-se o 200º aniversário de Mikhail Aleksandrovitch Bakunin (1814–1876), ilustre militante do movimento de libertação revolucionário europeu, filósofo e um dos fundadores do movimento anarquista internacional.
Desde a sua entrada no círculo de filósofos de Stankevitch em 1830 e, mais tarde, nas fileiras do movimento revolucionário europeu, Bakunin chamou a atenção de seus contemporâneos. Influenciou de maneira decisiva a história dos movimentos de libertação social, revolucionários e anarquistas russos e europeus dos séculos XIX e XX. As ideias libertárias de Bakunin, que escreveu uma crítica visionária do “socialismo de Estado”, muito tempo antes do seu estabelecimento na URSS e nos países do Bloco do Oeste, assim como a crítica bakuniniana da religião, do patriotismo, do liberalismo e dos princípios do poder e da hierarquia, têm prevalecido como ideias atuais até nossa época.
9 de nov. de 2013
8 de out. de 2013
Debate em agosto na UERJ obteve boa receptividade de comunidade acadêmica e trabalhadores
No
dia 26/08, em plena segunda-feira, ocorreu na Universidade Estadual
do Rio de Janeiro (UERJ) o debate sobre "O Anarquismo e o
Levante Popular" organizado pelo Arquivo Bakunin. O debate foi
de ótima qualidade e contou com as contribuições de diversos
estudantes, professores e trabalhadores em geral, contando ao todo
com a presença de cerca de 40 camaradas.
O
debate foi aberto com a fala de dois representantes do Arquivo
Bakunin, onde em suas falas puderam desenvolver aspectos importantes
da luta nas ruas e da própria luta teórica e ideológica sobre a
compreensão das "Jornadas de junho": A conjuntura política
de avanço do projeto desenvolvimentista e neoliberal dirigido pelo
governo Dilma/PT (no campo e na cidade); A divergência de
compreensão entre a espontaneidade das massas populares na teoria
marxista e anarquista (e daí uma série de conflitos decorrentes,
tais como as posturas dos distintos partidos frente aos protestos e a
fúrias das massas); A configuração de classe dos protestos, dando
uma clara ênfase para a importância do proletariado marginal e da
juventude/estudantes, bem como criticando a caráter anti-científico
do atual conceito de "classe média" criado para fins
eleitorais e governistas.
Durante
o debate diversos outros pontos foram levantadas e outros temas foram
desenvolvidos. A questão da ação direta e da violência na luta de
classes foi talvez um dos temas mais importantes e que marcaram a
todos/as pela qualidade das intervenções e análises sobre a
temática. Qualquer "purismo" e preconceito
jurídico-legalista e metafísico foi abandonado nas análises, que
se pautaram claramente pelo método materialista de tratar a
realidade. Muitas perguntas e intervenções interessantes foram
feitas a esse respeito.
O
Arquivo Bakunin agradece todos e todas aqueles/as que estiveram
presentes no debate e espera que possamos estar novamente juntos em
mais debates e atividades teórico-políticas. E como diria a canção
anarquista: "Instruir-se, lutar e trabalhar / jovens
vozes do porvir (...)", ou seja, sigamos desenvolvendo a
compreensão teórica e retificando nossa prática, sigamos
construindo um novo amanhã e um novo futuro de socialismo e
liberdade.
21 de set. de 2013
9 de set. de 2013
Bakunin em alemão: Inaugurado mais um site sobre Bakunin
Em setembro deste ano recebemos um fraterno email dos editores de http://www.bakunin.de falando da criação do site e da inclusão do endereço de nosso Arquivo Bakunin em sua página de links. Eles também solicitavam a inclusão do site alemão em nossa seção Bibliotecas Virtuais. Podemos entender a iniciativa alemã como mais uma forma de divulgação da obra de Bakunin nessa rede virtual que aos poucos vai se formando em torno do pensamento do revolucionário russo. Saudações desde o Brasil aos editores alemães.
Os editores, setembro de 2013.
Federalismo[1] - James Guillaume (1871)
James Guillaume circa 1870 |
Nota introdutória
Artigo publicado por James Guillaume em 1871 no periódico Solidarité, onde analisa o evento revolucionário da Comuna de Paris ocorrido naquele ano. O artigo retoma as análises pré-Comuna de Bakunin, contidas em Cartas à um francês (1870), e pós-Comuna como em A Comuna de Paris e a noção de Estado (1871). Guillaume foi militante da ala bakuninista da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), também conhecida por Primeira Internacional. Membro da Federação do Jura, seção da Suíça francesa filiada a AIT com sede em Saint Imier. Posteriormente, devido a disputas políticas no interior da AIT e a expulsão de Bakunin por Marx no Congresso de Haia em 1872 na Holanda, Guillaume e a Federação do Jura desempenham um importante papel na articulação da Internacional Antiautoritária, que pretendia levar adiante o projeto bakuninista no movimento dos trabalhadores.
Os Editores, Brasil, setembro do "ano quente" de 2013.
Por James Guillaume
O verdadeiro caráter da revolução que foi realizada em Paris tem sido delineado de uma maneira tão marcadamente nova que, mesmo as mentes não familiarizadas com o tema, podem agora perceber claramente. A revolução de Paris é federalista.
O povo de Paris quer a liberdade de se auto-organizar como eles entendem, sem o resto da França ter de intervir nos assuntos internos de Paris; e ao mesmo tempo ela renuncia a toda interferência nos departamentos, ao conclamá-los cada um deles a organizar-se a sua maneira, na plenitude da autonomia comunal.
20 de ago. de 2013
30 de jun. de 2013
Carta de Mikhail Bakunin a Serguey Guennadevich Nechayev, 2 de Junho de 1870, Locarno
Carta
de Mikhail Bakunin a Serguey Guennadevich Nechayev, 2 de Junho de
1870, Locarno.
Traduzido
do espanhol para português por: Antonio.
Retirado
do sítio: www.miguelbakunin.worpress.com (Tradução de Frank Mintz)
Estimado companheiro: dirijo-me agora a você e, através de você,
ao seu e ao nosso Comitê. Espero que se você está agora em um
lugar seguro, livre das pequenas moléstias e inquietações, possa
reconsiderar tranquilamente a sua situação e a nossa em geral,
nossa causa comum.
Comecemos reconhecendo que nossa primeira campanha, iniciada em 1869,
se perdeu, estamos derrotados. Esmagados por duas razões principais:
a primeira, o povo não se levantou em cuja revolta confiávamos com
todo o direito. Vemos que não se esgotou o limite de seus
sofrimentos e o limite de sua paciência. Vemos que sua confiança em
si mesmo, em seu direito e em sua força, ainda não estava avançada
e não se encontrou um número suficiente de pessoas capazes por toda
a Rússia para atuar junto e despertar essa confiança. A segunda
razão, nossa organização, pela qualidade e pela quantidade de seus
membros e do mesmo modo de sua formação, resultou insuficiente. Por
isso fomos derrotados, perdemos muitas forças e pessoas valiosas.
Este é um fato inquestionável e devemos reconhecer-lo totalmente,
sem retroceder em nenhum momento, para que seja um ponto de partida
de nossas próximas reflexões, empresas e ações.
Mikhail Bakunin - Escritos contra Marx
DOWNLOAD
BAKUNIN, Mikhail. Escritos contra Marx. Tradução Plínio Agustos Coelho. São Paulo: Imaginário, s/d.
O livro é formado por trechos de obras de Bakunin e seu título foi dado pelos editores. É composto por uma introdução de Sérgio Augusto Queiroz Norte, pela Carta ao Journal La Liberté de 5 de outubro de 1872 e por um trecho de O Império Knuto-Germânico.
BAKUNIN, Mikhail. Escritos contra Marx. Tradução Plínio Agustos Coelho. São Paulo: Imaginário, s/d.
O livro é formado por trechos de obras de Bakunin e seu título foi dado pelos editores. É composto por uma introdução de Sérgio Augusto Queiroz Norte, pela Carta ao Journal La Liberté de 5 de outubro de 1872 e por um trecho de O Império Knuto-Germânico.
11 de nov. de 2012
The Bakunin Library: Projeto editorial pretende traduzir obras escolhidas de Bakunin para o inglês
Foi anunciado em 2012 o projeto de tradução inglesa de obras escolhidas de Bakunin em dez volumes. O projeto é encabeçado por Shawn P. Wilbur e será editado pela PM Press. O tradutor prevê a duração de dez anos para realização completa do projeto.
O projeto visa suprir um vácuo editorial de traduções de Bakunin para o inglês. Assim como em português, a bibliografia de Bakunin em inglês é composta de pouquíssimos livros completos traduzidos. Trechos vendidos como livros e outros males de descontinuidade editorial marcam o tratamento pouco profissional ou científico dado a obra do revolucionário russo em ambas as línguas.
O projeto baseará as traduções no francês a partir do CD-Rom das obras completas publicado em 2000 pelo Instituto de História Social de Amsterdã. No blog do projeto, Wilbur faz uma chamada para tradutores e leitores em francês e inglês que possam contribuir com a empreitada.
Segue abaixo o plano inicial de traduções e o link para o projeto The Bakunin Library.
The Collected Works of Bakunin
1. Early writings and correspondence: 1837-1851
2. Writings: 1860-1867
3. Writings: 1868-1869
4. Writings: 1870-1871
5. "The Knouto-Germanic Empire & the Social Revolution:" 1870-1871
6. "Against Mazzini" & other writings: 1871
7. "Statism and Anarchy" & other writings: 1872-1876
8. Correspondence
9. Correspondence
10. Correspondence, bibliography, index, miscellany
10 de nov. de 2012
Manuscrito da Carta ao Journal de Genéve
Foi publicada no blog Questões manuscritas do economista Pedro Corrêa Lago a imagem de um manuscrito de Bakunin. O manuscrito se refere a Carta ao Journal de Genéve, escrita em 25 de setembro de 1873, onde Bakunin responde aos redatores do jornal as acusações perpetradas a ele por Karl Marx. A carta está escrita em francês e, segundo Lago, foi à leilão em 2007 na Alemanha. A imagem do manuscrito e o texto de Lago estão neste link.
Os editores,
novembro de 2012,
Brasil.
8 de nov. de 2012
Livros abordam as influências filosóficas de Hegel e Feuerbach no pensamento de Bakunin
Divulgamos aqui a referência de dois livros que abordam a juventude do pensamento de Bakunin, quando dava os primeiros passos na filosofia alemã, principalmente Feuerbach e Hegel.
ANGAUT, Jean-Christophe. Bakounine jeune hégélien: La philosophie et son dehors. Lyon:
ENS Éditions, 2007. 176 p
O livro contém uma longa introdução escrita por Angaut, que também fez a tradução, e os textos de Bakunin que representam seu período hegeliano de esquerda, La réaction en Allemagne, Lettre à Ruge 19 janvier 1843, Lettre à Ruge mai 1843, Le communisme.
Trechos do livro podem ser lidos aqui.
UGLIK, Jacek. Michała Bakunina filozofia negacji. Warszawa, Wydawnictwo Aletheia, 2007, 254 p.
Jacek Uglik (nascido em 1976), Ph.D, especialista em filosofia russa, professor assistente no Instituto de Filosofia da Universidade de Zielona Góra na Polônia. O livro é uma versão de sua tese de doutoramento.
Outra referência é o artigo do mesmo autor abordando a influência de Feuerbach no pensamento de Bakunin. Jacek, Uglik. Ludwig Feuerbach’s conception of the religious alienation of man and Mikhail Bakunin’s philosophy of negation. Studies in East European thought (Dordrecht. Online) A. 2010, vol. 62, n° 1, pp. 19-28 [10 pages]. From the issue entitled "Special issue on Polish Studies in Russian Religious Philosophy / Edited by Janusz Dobieszewski."
Segue abaixo resumo do artigo.
In this paper we attempt to prove that it was Ludwig Feuerbach’s anthropology that influenced Bakunin’s philosophical path. Following his example Bakunin turned against religion which manipulates, as Hegelianism does, the only priority human being has—another human being. Although Feuerbach’s philosophy did not involve social problems present at Bakunin’s works, we would like to show that it was Feuerbach himself who laid foundation for them and that Bakunin’s criticism of the state was the natural consequence of Feuerbach’s struggle for the individual. Mikhail Alexandrovich Bakunin proved that Feuerbach’s attempts to rise anthropology to the rank of theology are not sufficient to free the individual from the power of abstractions as in his opinion it is not only God (religion) that should be overthrown but also the state.
Conceito de campesinato em Bakunin (2005)
Nota
O presente texto realiza uma primeira aproximação do conceito de campesinato no pensamento de Bakunin, situando-o historicamente no debate com o populismo russo do século XIX, reconhecendo seu lugar na trajetória das discussões sobre o campesinato no pensamento socialista e na sociologia.
O texto é uma parte do capítulo dois do livro Sobre a evolução do conceito de campesinato, de Gúzmán e Molina, sobre as concepções teóricas acerca do campesinato. O livro foi escrito originalmente em espanhol e sua tradução literal para o português foi empregada para uso interno da Via Campesina do Brasil. Posteriormente foi lançado em forma de brochura pela editora Expressão Popular.
Para a discussão acerca do conceito de campesinato em Bakunin, os autores se basearam na seguinte referência Bakunin, M., (1961-1981). Oeuvres Complètes de Bakounine publiées pour L’internationaal Instituut voor Sociale Geschiedemis Amsterdam par Arthur Lehning. Paris: Editions Champ Libre. Tomos I-VII. Outra referência usada pelos autores, indicada nas passagens abaixo, é a clássica obra sobre o populismo russo de Franco Venturi, El Populismo Ruso. Madrid: Revista de Occidente, 1975. Dos tomos. A edição inglesa de 1963 pode ser conferida aqui.
Nos trechos abaixo, identificamos algumas passagens de Estatismo e anarquia, publicado originalmente em russo com o título Gosudarstvennoy' i anarkia, em 1873. Existe uma edição em portugês, BAKUNIN, Mikhail. Estatismo e Anarquia. Tradução Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Nu-Sol; Imaginário, 2003. 272 p.
O título desta postagem foi criado pelos editores do Arquivo como simples recurso pedagógico, não constando no livro.
Os editores,
Brasil, novembro de 2012.
***
GUZMÁN, Eduardo Sevilla; MOLINA, Manuel González de. Sobre a evolução do conceito de campesinato. Tradução literal [de] Ênio Guterres e Horacio Martins de Carvalho. 3. ed.. São Paulo: Expressão Popular, 2005. 96 p.
Capítulo 2. O campesinato na antiga tradição dos estudos camponeses. [p. 28-31.]
Na obra de Bakunin subsiste uma teoria do campesinato como agente revolucionário, segundo a qual, na Rússia da segunda metade do oitocentos, existiam as condições objetivas precisas para o desencadeamento de uma revolução social. Bakunin identificava estas condições com a situação das massas populares camponesas russas definida pela conjunção da extrema miséria com uma servidão feudal que era modelo em seu gênero, à que adicionava uma consciência histórica de emancipação social. No exame da consciência histórica do povo russo, Bakunin distinguiu elementos positivos e negativos (Bakunin, 1976, VI: pp. 367-369). Entre os positivos incluía: a) a convicção fortemente arraigada de que a terra pertencia integralmente ao povo; b) a posse da terra era um direito que não correspondia ao indivíduo senão à comunidade rural (ao mir), que se encarregava de reparti-la entre seus membros por prazos temporários definidos; c) a autonomia política quase absoluta, bem como a capacidade administrativa e gerencial do mir, que provocava a hostilidade manifesta daquele em relação ao Estado. A consciência histórica do povo russo se encontrava, no entanto, obscurecida por outros três traços que, desnaturalizando-a em parte, atrasavam a emancipação do povo russo: 1) o patriarcalismo; 2) a absorção do indivíduo pelo mir; 3) a confiança no tzar.
16 de set. de 2012
Inaugurada seções em outros idiomas
É com orgulho que o Arquivo Bakunin abre espaço para obras do revolucionário russo publicadas em outras línguas. Elas se encontram nas seções dos respectivos idiomas logo abaixo do banner de nossa página.
Na seção em Inglês destacamos a tese de doutoramento em Filosofia de Martine del Giudice pela McGill University no Canadá. Sua tese possui 544 páginas e se chama The Young Bakunin and the Left Hegelianism: Origins of Russian Radicalism and Theory of Praxis 1814-1842.
Ainda nesta seção temos o livro de Paul Mclaughlin Mikhail Bakunin: The Philosophical Basis of His Anarchism que busca investigar as bases filosóficas do pensamento de Bakunin
Na seção em Francês destacamos os artigos de Jean-Christophe Angaut dedicados a análise do pensamento de Bakunin em torno da Guerra Franco Prussiana, da Comuna de Paris e da batalha de ideias entre o revolucionário russo e Marx na I Iinternacional. Em breve estaremos disponibilizando o link para a tese de doutoramento em dois volumes de Jean-Christophe Angaut sobre o pensamento filosófico e político de Mikhail Bakunin.
Os editores,
Brasil, setembro de 2012.
21 de abr. de 2012
O socialismo libertário - Mikhail Bakunin (1979)
Nota:
Artigos publicados originalmente entre 22 de maio de 1869 a 28 de agosto de 1869 no L'Egalité, periódico semanal fundado em Genebra em 1868, órgão da federação das seções suíço-francesas da Internacional.
A presente tradução para o português saiu na coletânea intitulada O Socialismo Libertário, número 22 da Coleção Bases, lançada em 1979 pela Global Editora e Distribuidora LTDA. Tradução da versão francesa por Olinto Beckerman.
A presente tradução para o português saiu na coletânea intitulada O Socialismo Libertário, número 22 da Coleção Bases, lançada em 1979 pela Global Editora e Distribuidora LTDA. Tradução da versão francesa por Olinto Beckerman.
Os Editores,
8 de mar. de 2012
O Conceito de Liberdade - Mikhail Bakunin (1975)
Nota:
Recebemos de um novo colaborador a versão digitalizada do livro O Conceito de Liberdade, publicado em 1975 em Portugal pelas Edições Rés Limitada como parte da Coleção Substância. O livro se constitui em recortes de vários temas abordados por Bakunin ao longo de sua obra como: materialismo e idealismo; liberdade, socialismo e revolução; partido revolucionário; aliança operária-camponesa; crítica ao estatismo; análise das composições de classes.
Agradecemos o envio da digitalização e dizemos desde já que estamos abertos a colaborações para traduções e digitalizações.
Os Editores
Brasil, março de 2012.
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O Conceito de Liberdade - Mikhail Bakunin (1975)
7 de mar. de 2012
21 de abr. de 2011
13 de jan. de 2011
11 de jan. de 2011
Considerações Filosóficas sobre o fantasma divino, sobre o mundo real e sobre o homem (1870)
Breve nota introdutória
É com muito orgulho que o Arquivo Bakunin em Português (ABP) apresenta a seus leitores e camaradas o primeiro capítulo da obra Considerações Filosóficas. Essas Considerações são um apêndice de Federalismo, Socialismo e Anti-teologismo (FSAT). Sua datação é baseada em uma carta de Bakunin enviada a Ogarev em 19 de novembro de 1870. O presente texto foi traduzido do espanhol de forma voluntária e coletiva pelos colaboradores do ABP. Os demais capítulos serão publicados de acordo com o término das traduções. No prólogo do volume 3 das Obras de Bakunin, publicadas por Ediciones Júcar em 1977, Max Nettlau diz que "a leitura destes dois escritos, Federalismo... e Considerações... , é um pouco difícil, porém o leitor é gradualmente iniciado no assunto e realizará o estudo do segundo mais bem preparado pelo estudo do primeiro." Nettlau recomenda primeiro a leitura do FSAT e depois o Considerações. Mas acima de tudo ele realça o elo de ligação epistemológica entre as duas obras. Em breve, além das traduções dos próximos capítulos de Considerações, estaremos disponibilizando para nossos leitores e demais camaradas de luta a digitalização de Federalismo, Socialismo e Anti-teologismo.
Os Editores,
Brasil, janeiro de 2011.
Considerações Filosóficas sobre o fantasma divino, sobre o mundo real e sobre o homem
(1870)
Mikhail Bakunin
1-O Sistema do Mundo
Não é este o lugar para entrar em especulações filosóficas sobre a natureza do ser. Mas como me vejo forçado a empregar muitas vezes a palavra natureza, creio que devo dizer aqui o que entendo por ela. Poderia dizer que a natureza é a soma de todas as coisas realmente existentes. Mas isso me daria uma idéia completamente morta da natureza, que apresenta a nós, ao contrário, todo movimento e toda a vida. Além disso, o que é a soma das coisas? As coisas tal como são hoje não serão amanhã; amanhã não haverão se perdido, senão inteiramente transformadas. Aproximarei-me muito mais da verdade dizendo que a natureza é a soma das transformações reais das coisas que se produzem e que se produzirão incessantemente em seu seio; e para dar uma idéia um pouco mais determinada do que possa ser essa soma ou essa totalidade, que chamo natureza, enunciarei, e creio poder estabelecer-la como um axioma, a proposição seguinte:
10 de jan. de 2011
6 de jan. de 2011
O sistema capitalista (1870)
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Este panfleto é um excerto do ensaio O Império Knuto-Germânico e a Revolução Social (1870), e está incluído em The Complete Works of Michael Bakunin [As Obras Completas de Mikhail Bakunin] com o título de “Fragment” [“Fragmento”].
O Sistema Capitalista - Mikhail Bakunin
4 de nov. de 2010
Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia (1869)
Introdução
Notas sobre Bakunin e a prática de “Ir ao Povo”
No excelente prólogo que o historiador Max Nettlau escreveu ao livro “Estatismo e Anarquia” publicado na edição francesa das Obras Completas de Bakunin se lê:
“Durante os três meses de 1872 houve a redor de Bakunin uma vida intensa, inspirou abnegação a muitos jovens, homens e mulheres, que logo se lançaram de corpo e alma a difícil propaganda popular na Rússia; que “foram ao povo” e que quase todos e todas, depois de algumas semanas, meses, ou raramente anos de agitação, caíram nas prisões para anos de calabouço preventivo e, depois do processo, por dezenas de anos na Sibéria. Ross, um dos últimos, caiu também, no começo de 1876; foram aproximadamente 25 anos para livrar-se de novo da Sibéria e do internamento em províncias, para voltar de novo ao ocidente alguns anos mai tarde; no atual momento, já octogenário, ainda vive, assim como também Z. Ralli.” [1]
A esta juventude, a estes valentes e sinceros lutadores, aos primeiros homens e mulheres combatentes anarquistas, foi escrita a carta “Algumas palavras aos meus jovens irmãos da Rússia” no ano de 1869.
Para Bakunin a tarefa da juventude consistia em situar-se na vanguarda das lutas do proletariado e dos camponeses. Para isso, era necessário que os jovens, com certo nível de politização, provenientes em sua maioria dos setores médios, assumissem a tarefa de servir como vanguarda do movimento popular de libertação.
República Francesa, Federação revolucionária das comunas (1870)
Introdução
O conteúdo desse cartaz foi recuperado por Max Nettlau em seu excelente prólogo ao tomo I das Obras Completas de Bakunin em sua edição francesa. Nós a reproduzimos como preâmbulo da Carta à Esquiros com o propósito de que suas proclamações, mas sobretudo o seu significado sejam valorizados pelos revolucionários de hoje em dia, além de servir para ser para completar com o que já é indicado na Carta à Esquiros.
O valor do chamado às armas varre com todas as especulações e mentiras difundidas pelos defensores o Estado, brancos e vermelhos, sobre a condição de intelectual do próprio Bakunin. Mas o propósito central dessa reprodução é introduzir estes documentos ao debate, com o fim de constatar as tarefas e os métodos dos revolucionários a luz de um conflito entre uma nação rendida, como era o caso da França, e uma potência militar e comercial, a Prússia.
Bakunin apela a necessidade de explorar os sentimentos naturais e lógicos de uma população que se vê ameaçada perante um invasor estrangeiro. Seria um nacionalismo francês em Bakunin? De forma alguma. Só basta recordarmos que a Liga da Paz e da Liberdade, e inclusive as seções latinas da Associação Internacional dos Trabalhadores, se opuseram a avançada imperialista da França e da casa de Habsburgo durante a intervenção no México [1], que Bakunin também defendeu.
Carta a Esquiros (outubro, 1870)
Algumas palavras de introdução
A seguinte carta de Bakunin – a pesar de ser pouco conhecida pela maioria da esquerda anti-capitalista - dá conta, em planos gerais, de qual era a inspiração que orientava seu pensamento e ação no contexto da guerra franco-prussiana.
Bakunin e alguns de seus amigos, no dia 28 de setembro de 1870, no Município de Lyon, através da formação do Comitê para a Salvação da França, inspirado pelo russo, estabelecem ao proletariado lionês a dissolução do Estado como condição sine qua non para uma verdadeira defesa da França ante a invasão prussiana.
Para isso, Bakunin e os membros do Comitê colocaram por toda a cidade e seus arredores cartazes vermelhos com a proclamação inssurreicional para um levante camponês e operário como única via para a salvação da França.
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